terça-feira, 18 de março de 2014
=Bruno de Paula=
Lentamente ...
O dia vai se vestindo de tarde de outono e,
com ele, vou tecendo sentimentos,
abrigando saudades
O sol, antes do último suspiro,
se entrega aos braços do horizonte,
carregando consigo
seu longo manto dourado
Sem forma e,
sem destino,
as nuvens se deixam levar,
dando lugar ao doce beijo do luar
Passam as horas,
já dormem as estrelas e,
com a madrugada,
chega a solidão
Cravo os olhos no céu e,
nele, busco teu rosto.
Chamo por teu nome e,
mais uma vez, não estás
Chega a luz e,
não há noite que adormeça.
Fazendo deste meu querer,
uma dolorida e, eterna espera.
=Bruno de Paula=
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