=Arnalda Rabelo=
Embrulhava a saudade num papel de seda
envolvia-a num laço de fita,
borrifava o interior de uma caixinha
com perfume de rosas e, ali guardava
a sua saudade.
Todos os dias o mesmo ritual.
Era uma espécie de prece...
Uma espécie de devoção.
=Arnalda Rabelo=
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