domingo, 28 de junho de 2015

SEMEANDO O DESTINO==Por Eric Costa e Silva.


Sobre brumas espumantes de linhas corpóreas
Os campos multidimensionais se fundam em espelhos
A cada reflexo encontramos uma força a se fazer incomum.

Cada um deles em únicas formas
Nos faz compreender as diversidades dos traços
De todos os ditos desta vida.

A caminhar nesta estrada torta e triste
Dum poeta meio iludido com tudo
Não mais suporto a ideia vaga de vagar
E nele ficar a busca das observações incessantes.

Nessa estrada já estive em muitos lugares
Até mesmo em alguns vazios
O vazio pode surgir em todos os lugares
Nele alguns dizem:
— Nada floresce no vazio.
Com minha poesia pude semear
O vácuo de lugares vazios
Onde as partes ainda não foram sonhar.
Assim o poeta vai vagando
A semear campos e vazios
Com suas palavras de origem.

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