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=PARA VIVER COM POESIA=
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as
únicas que o vento não consegue levar:
um estribilho antigo, o carinho no momento preciso,
o folhear de um livro,
o cheiro que um dia teve o próprio vento...
=(Mário Quintana - Para Viver Com Poesia)=
...
sábado, 18 de janeiro de 2014
SOLTE A PANELA.
Conta-nos um mestre, que certa vez, um urso
faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu
o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio,
foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão
de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a
abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela,
devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber
algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina… Ele estava
sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou
as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a
panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava,
mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso
recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.
O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e,
seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa
vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.
Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro,
e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e
esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.
Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados
por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
(A.D.)
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